

Confesso que a coleção de aproximadamente 500 obras de arte, espalhadas pelas galerias do Inhotim, não foi o foco principal da visita que fiz ao museu no ano passado. Era difícil deixar a tranquilidade e a exuberância do parque botânico para visitar os pavilhões que exibiam pinturas, desenhos, vídeos e fotografias de importantes artistas brasileiros e internacionais, como Cildo Meireles, Adriana Varejão e a colombiana Doris Salcedo.
Pesquisando um pouco mais sobre o Inhotim, pude constatar o papel "politicamente correto" desempenhado pelo museu. "Inhotim acredita que seu papel na comunidade extrapola a esfera de agente cultural e que é necessário criar e potencializar estratégias de desenvolvimento local.". Nesse sentido, a instituição participa ativamente da elaboração de projetos que contribuem para a melhoria da qualidade de vida na região de Brumadinho.
Espero que na visita do próximo dia 8 eu possa gastar mais tempo apreciando a arte contemporânea em exibição no museu, sem desmerecer o impressionante projeto paisagístico.