quinta-feira, 21 de maio de 2009

Crítica aos objetos interativos dos colegas

O meu grupo era constituído por mim, pelo Henrique Horta e Estevam Gomes. A nossa crítica se refere aos objetos da Bárbara Rodrigues, Raíssa Lemos e Rafael Lobo.


O objeto da Bárbara era constituído por oito pequenos cubos de madeira, articulados entre si, que, ao assumir uma determinada configuração, um imã presente numa das faces de um dos cubos acionava um reed-switch, que acendia um LED, presente num outro cubo. O objeto atende muito bem à proposta, por ser manipulável, além de envolver circuitos elétricos, e por apresentar um bom acabamento. No entanto, o objeto poderia conter mais de um LED, para que ele se tornasse mais interessante. Apesar da luz do LED representar uma interação pré-determinada, ela só acontece a partir da manipulação do usuário.





O objeto da Raíssa se consistia num cubo, que apresentava três interações diferentes, cada uma numa face distinta. Esse cubo possuia uma das faces vazada, na qual se inseria a mão, e dependendo de seu movimento, um dos três outputs seria ativado. Os outputs poderiam ser uma luz, um buzzer ou um motor que fazia a superfície vibrar. Assim como o objeto da Bárbara, a interação é pré-determinada, isto é, movimentos distintos (numa mesma face) geram efeitos iguais, mas ela só se dá devido à ação da pessoa. O objeto da Raíssa também estava bem acabado, envolvia circuito elétrico e era manuseável, o que atendia à proposta do trabalho.


O objeto do Rafael, por sua vez, era constituído por uma caixa com um pequeno ventilador acoplado na sua base, e cuja face superior era revestida por um plástico. O ventilador da base deveria fazer vários papéis picados voarem enquanto vários LEDs piscavam nos vértices da caixa. O efeito procurado por Rafael para o seu objeto foi impossibilitado pelo plástico, usado como revestimento, que era excessivamente resistente, e não criava o volume necessário para que os papéis se movimentassem no espaço interior da caixa. Outro aspecto que restringiu o funcionamento adequado do objeto foi o ventilador, pouco potente para soprar os papéis. A interação do objeto é limitada, uma vez que ela ocorre com ou sem a presença do usuário.

Nenhum dos três objetos pode ser considerado virtual, de acordo com o conceito desenvolvido em aula.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Visita ao Museu Inimá de Paula


"Arte cibernética" é o nome da exposição temporariamente em cartaz no Museu Inimá de Paula que conta com a exibição de oito obras, que associam arte e tecnologia, dos artistas mais representativos da área, como Edmond Couchot, Daniela Kutschat, Regina Silveira, entre outros.







Dentre os trabalhos em destaque, um dos mais interessantes e interativos é o de Camille Utterback e Romy Achituv, "Text Rain": a projeção do corpo do usuário é combinada com a animação de uma chuva de letras coloridas que, por sua vez, respondem a seus movimentos corporais. As letras em queda correspondem aos versos de um poema sobre o corpo e a linguagem.




Uma das mais belas obras da exposição chama-se "Les Pissenlits", de Edmond Couchot e Michel Bret, cuja primeira versão foi elaborada na década de 80. Constituída por três grandes painéis, o trabalho baseia-se na interação do sopro do espectador com o movimento das pétalas de dentes-de-leão, que seguem trajetórias diferentes de acordo com a intensidade e duração do sopro.





Outra obra muito bonita, mas pouco interativa, é a "PixFlow #2": "escultura na forma de um console composto por quatro displays dispostos verticalmente. Um programa simula um campo vetorial no qual partículas fluem conforme a evolução de sua densidade.". Tais partículas, semelhantes a pixels, descrevem trajetórias totalmente imprevisíveis.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Segundo trabalho no processing aprimorado

Fiz um pequeno ajuste no meu trabalho no processing, na tentativa de aplicar aquilo que aprendi na aula de hoje: ao pressionar o botão esquerdo do mouse, o círculo passa a apresentar uma gama de cores diferente.

Código:
int posx, posy;
void setup() {
size(400, 300);
noStroke();
}
void draw() {
ellipse(mouseX, mouseY, 90, 90);
fill (mouseX, 0, mouseX, mouseY);
if(mousePressed) {
fill(0, mouseX, mouseX, mouseY);
}
}

domingo, 10 de maio de 2009

Objeto interativo final



Para compor o meu objeto interativo, foi necessário:
- uma caixinha de madeira giratória
- capas de cd de acrílico
- um sensor de presença
- uma lâmpada
- tinta

O meu trabalho consiste numa luminária que se acende ao detectar presença num ambiente. O sensor de presença possui ângulo de 170°, o que faz o abajur ser bastante eficiente. No entanto, se ficar direcionado para uma parede, ele não consegue detectar qualquer presença, e assim, seu efeito fica temporariamente "desativado". As capas de acrílico rosa provocam, juntamente com a luz branca da lâmpada, uma iluminação indireta bem legal. A interatividade do meu objeto está no fato de ele ser acionado a partir de um movimento feito pelo observador.

sábado, 9 de maio de 2009

Segundo trabalho no processing

Na segunda tentativa, consegui um resultado interativo e bem mais interessante.

int posx, posy;

void setup() {

size(400, 300);

noStroke();

}

void draw() {

ellipse(mouseX, mouseY, 90, 90);

fill (mouseX, 0, mouseX, mouseY);

}

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Resenha: "Desing: obstáculo para a remoção de obstáculo"

No texto "Desing: obstáculo para a remoção de obstáculo", Vilém Flusser aborda a visão dos objetos como obstáculos e denuncia a efemeridade das formas, dos desings, das criações.

Segundo Flusser, o homem depara-se constantemente com obstáculos em seu caminho. Na tentativa de superá-los para seguir em frente, ele os transforma em objetos de uso (como carros e instrumentos administrativos), que se mostram também como obstáculos.

De acordo com o autor, os objetos que encontramos pelo caminho são projetos daqueles que nos precederam. Sendo assim, ele se pergunta: "como devo configurar esses projetos para que ajudem os meus sucessores a prosseguir e, ao mesmo tempo, minimizem as obstruções em seu caminho?". Para responder a pergunta, Flusser discute o conceito de "desing responsável", isto é, aquele que se preocupa mais em como afetará os homens, do que com a própria forma e beleza. O autor também denuncia a sociedade atual, na qual as pessoas valorizam mais a forma de um objeto do que a sua praticidade, e onde o desing responsável é entendido como algo retrógrado.

Numa visão mais otimista, Flusser aborda o surgimento, a partir do desvínculo entre o objeto e a matéria, de uma "cultura imaterial" (constituída por programas de computador e redes de comunicação), que seria mais responsável que a "cultura material".

A partir da leitura do texto "Desing: obstáculo para a remoção de obstáculo", de Vilém Flusser, podemos concluir que o valor de um objeto não está somente na sua forma, no seu desing, e sim, na sua capacidade de interação com o homem. Muito além de uma silhueta material, o objeto deve ser capaz de propiciar sensações àqueles com os quais tem contato.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Primeiro trabalho no processing

Aí está a tentativa de criar algo interessante no processing...

size(800, 200);
background(200,100,200);
noStroke();
fill(200,200,100);
ellipse(width/4, height/4, 700, 200);
fill(100,100,100);
ellipse(width/2, height/2, 800, 200);
fill(200,100,220);
ellipse(width/1, height/1, 500, 200);
fill(100,150,200);
ellipse(width/2, height/2, 400, 200);
fill(200,100,100);
ellipse(width/2, height/2, 400, 100);